Git para rotinas de desenvolvedor
Nos primeiros passos é comum lidar apenas com repositórios locais e é comum encontrar tutoriais que explicam na prática os principais comandos como no curso Git e contribuições para projetos Open Source do Bruno Orlandi na plataforma Udemy.
No processo de trabalho em branch único, não existe preocupação com o trabalho de múltiplos desenvolvedores e o fluxo de commits é pequeno o bastante para ser controlado com um branch central, o branch master. O desenvolvedor não precisa se preocupar em isolar seus trabalhos em branches paralelos nesse caso:
No processo de trabalho em múltiplos branches, funcionalidades e correções são isoladas em branches. Existe a preocupação com o trabalho de múltiplos desenvolvedores e o fluxo de commits é grande o bastante para precisar ser separado com vários branches separados:
Inicialmente, usamos o Git apenas como uma ferramenta simples pra evitar escrever sufixos v1, v2, v3, novo, novo mais novo, recente nos arquivos… Mas vamos descobrindo durante o caminho o verdadeiro poder do Git, que é escrever histórias estruturadas em ramos destinados a compôr o ramo master, além dos comandos que permitem transcender espaço-tempo nas histórias contadas na nossa git-tree.
Um certo dia entendemos por que o Git é a ferramenta mais popular do mundo ao se tratar de trabalho em equipe, independente da linguagem de programação utilizada. Passamos a trabalhar em repositórios privados remotos de plataformas como GitLab e Bitbucket ou mesmo GitHub. Entendemos como é importante ter clareza nos commits e consistência. Aprendemos que conflitos são eventos necessários e que o trabalho de desenvolvimento também está relacionado à resolução constante desses conflitos.
Principais comandos git utilizados na rotina:
Clone | Baixamos um repositório e passamos a visualizar a história por trás de sua construção. O poder de contribuir para a história depende de autorização do administrador desse repositório. |
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Add | Realizamos algumas mudanças e gostaríamos de atualizar a história. Nesse momento o comando add deve ser utilizado. Especificamos nomes dos arquivos que farão parte do commit ou todos através de um ponto (.). |
Commit | Momento onde etiquetamos a mudança realizada sobre arquivos específicos modificados ou sobre todos (.). Atribuimos uma descrição clara que identifique a mudança feita. Pode ser necessário corrigir um commit anterior, daí se usa a opção --amend |
Reflog | Descrição mais compacta do log, exibe o índice da história |
Checkout | Utilizado para navegar entre os ramos. Pode ainda ser usado junto à opção -b para criar um novo ramo. Usado frequentemente para “viajar no tempo” entre commits mais antigos, para encontrar o ponto de introdução de um bug, por exemplo. |
Reset | É comum precisar apagar os últimos commits. Para essa finalidade, usamos o reset. |
Merge | É comum solicitar um merge do ramo master para atualizar um ramo secundário. |
Rebase | Versão mais inteligente do merge. Permite adicionar os commits do branch atual em cima da árvore. Permite também editar toda a árvore de commits antes de aplicar mudanças. |
Branch | Ramo = branch. Geralmente criamos novos ramos a partir de ramos mais atualizados. |
Fetch | Baixamos histórias atualizadas do repositório remoto/origin, mas não aplicamos diretamente como o merge faz. |
Pull | Junção de fetch + merge. |
Push | Enviamos as alterações para um ramo desejado, após o commit. |
Remote -v | Lista todos os repositórios remotos ativos |
Remote add origin | Adicionamos um repositório remoto chamado “origin” |
Remote rm origin | Removemos um repositório remoto chamado “origin” |
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[…] O GitHub trabalha utilizando a ferramenta GIT. Há uma quantidade imensa de comandos disponíveis para operação de repositórios no GitHub. Todos os comandos Git podem ser utilizados. No entanto, compreender apenas uma pequena quantidade deles é suficiente para a operação de rotina. Leia mais em Git para rotinas de desenvolvedor. […]
[…] O GitHub trabalha utilizando a ferramenta GIT. Há uma quantidade imensa de comandos disponíveis para operação de repositórios no GitHub. Todos os comandos Git podem ser utilizados. No entanto, compreender apenas uma pequena quantidade deles é suficiente para a operação de rotina. Leia mais em Git para rotinas de desenvolvedor. […]